A síndrome mão-pé-boca é uma doença viral altamente contagiosa, que atinge principalmente crianças e pode se espalhar rapidamente em escolas. Por isso, o Colégio Couto Magalhães/Álvaro de Melo alerta os pais para tomarem as medidas necessárias de cuidados com as crianças.
O nome se dá pelo surgimento de pequenas feridas avermelhadas na boca, mãos e pés. A maior parte dos casos não evolui para situações graves – o maior risco é de desidratação e distúrbios nutricionais, já que a criança deixa de se alimentar ou ingerir líquido por conta das lesões. No entanto, é preciso ter atenção para os sintomas e conhecer os tratamentos, além de manter as medidas de prevenção.
Sintomas
Os sintomas costumam aparecer cerca de três a sete dias após a exposição ao vírus e incluem: febre, dor de garganta, erupções cutâneas nas mãos e pés, úlceras dolorosas na boca e língua, mal-estar generalizado, perda de apetite e irritabilidade em crianças pequenas. Em alguns casos, também podem surgir diarreia e vômitos.
As erupções normalmente começam com pequenas manchas vermelhas na boca e garganta e se desenvolvem em úlceras dolorosas. Essas lesões nem sempre causam coceira, mas costumam ser desconfortáveis.
Tratamento
Ainda não há um tratamento específico para a síndrome. Para aliviar os sintomas, que podem chegar a durar 10 dias até a recuperação, são recomendados analgésicos e antitérmicos, mas manter uma boa hidratação é fundamental.
Em casos graves pode ser necessária uma internação hospitalar com acompanhamento médico, mas a técnica em enfermagem do Colégio Couto Magalhães, Emelly Frajano, ressalta a importância da consulta médica: “É importante ressaltar que tenha avaliação médica, pois só o profissional da saúde pode fechar o diagnóstico e prescrever medicações que aliviem esses sintomas que são tão incomodativos.”
Ela explica também que é interessante promover à criança uma alimentação mais pastosa/líquida, sobretudo com alimentos mais gelados, que vão aliviar esses sintomas da boca.
Prevenção
Por ser uma doença contagiosa, é imprescindível a adoção de medidas rigorosas de higiene pessoal e ambiental. O vírus pode viver semanas em um ambiente, perpetuando o surto. Para isso, é importante:
- Manter a higiene pessoal, da criança e do ambiente, incluindo lavagem frequente das mãos com água e sabão;
- Tomar cuidado ao trocar fraldas e roupas, evitando compartilhar objetos como pomadas, toalhas, lenços, etc;
- Higienizar o material escolar da criança antes e depois de voltar da aula com álcool 70%;
Atenção: do primeiro sintoma até a recuperação total, a criança deve ficar afastada da escola, que deve ser comunicada sobre o motivo da ausência. Isso porque a doença é altamente contagiosa e, para evitar novos casos, a instituição tomará as medidas necessárias, que incluem o aviso aos pais.